terça-feira, 11 de dezembro de 2012

Mix de careais - uma quebra de paradigmas

mymix

 

Geralmente encontrada a venda em sacos plásticos agora a granola ganhou requinte com a embalagem especialmente desenvolvida pela My Mix Cereais. A primeira loja virtual brasileira de cereais personalizados inovou também nesse quesito e oferece seu produto em um tubo de papelão aluminizado e com peso líquido de 500g. Bastante resistente, a embalagem é prática e pode ser carregada na mochila da academia, na lancheira da escola, levada ao trabalho, acompanhando o consumidor onde ele quiser.

Sua tampa plástica oferece forte vedação para manter o cereal sempre crocante. O design moderno é outro diferencial. A logomarca da empresa, nas cores magenta e verde, aplicada sobre uma película de papel especial é impermeável e atraente.

Eduardo Dâmaso de Almeida, sócio-fundador da My Mix Cereais, explica o processo de escolha da embalagem “pesquisamos muito para encontrar um fornecedor que conseguisse produzir e reunir todos os itens que elencamos como essenciais para esse produto, afinal se oferecemos granolas e ingredientes de extrema qualidade eles precisam chegar na casa do cliente e se manterem saborosos e fresquinhos”.

E quando o conteúdo termina, se o cliente quiser se desfazer da embalagem ela pode ser totalmente reciclada, afinal seus materiais são todos reutilizáveis.

A My Mix Cereais disponibiliza em seu site diversas opções de granolas e mais de 50 ingredientes como frutas desidratadas e secas, castanhas e sementes para montagem de uma infinidade de misturas. A empresa entrega em todo o Brasil, pelo correio, com prazo de até três dias úteis para a cidade de São Paulo.

 

mymixcereais.com.br

 

fonte: blog Pack

segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

Frases - Planejamento (Peter F Drucker)

“O planejamento não diz respeito às decisões futuras, mas às implicações futuras de decisões presentes.”

Peter F. Drucker

Peter Ferdinand Drucker, (1909, Viena - 2005, Califórnia), foi escritor, professor e consultor administrativo, considerado como o pai da administração moderna.

quinta-feira, 31 de maio de 2012

Exposições - Caravaggio

Caravaggio e seus Seguidores em BH

O trabalho de um dos maiores mestres da pintura de todos os tempos está em Belo Horizonte. São quadros de Michelangelo Caravaggio que estão em exposição na Casa Fiat de Cultura. A técnica conhecida como claro-escuro, característica do pintor italiano, impressiona os visitantes. As luzes e as sombras tornam as cenas mais dramáticas e os personagens retratados ao natural parecem figuras reais e são destacados pela luz forte e direta, que envolve quem olha

Exposições
CASA FIAT DE CULTURA

·         Caravaggio e seus Seguidores

Período: 22 de maio a 15 de julho de 2012

Endereço: Rua Jornalista Djalma Andrade, 1250 - Belvedere - Belo Horizonte (MG)

Horários: Terças a sextas, de 10h às 21h. Sábados, domingos e feriados, de 14h às 21h

Entrada e transporte gratuitos:

Informações: 31 3289-8900 e www.casafiatdecultura.com.br
Visitas orientadas para grupos e escolas: 31 3289-8910 e agendamento1@casafiat.com.br

sexta-feira, 25 de maio de 2012

Feases - Cassia Eller

 

“Se a fé remove até montanhas, o desejo é o que torna o irreal possível...”

 

In: Meu Mundo Ficaria Completo

Cassia Eller - Cássia Rejane Eller  (1962 — 2001) foi cantora e violonista do rock brasileiro dos anos 1990.

Design - Censo ADG

Antes e Deopis - Bolthouse Farms

Bolthouse Farms

"HMSDesign refreshed Bolthouse Farms' entire line of all natural Yogurt Dressings, encompassing 7 flavors, further leveraging the brand's iconic visual equities as it continues to lead the category.

The design challenge was to increase brand presence, appetite appeal, and meet consumer demand for all natural products that have low fat and low calories, all with great taste!"

Fonte: The DieLine

 

A mudança não foi tão impactante, nem acho que vá atingir mais assertivamente o público alvo, porém, a mudança reaviva, refresca o visual do produto, proporcionando uma “novidade”, o que pode cativar o seu público e aproximar novos clientes, principalmente por trazer mais claramente suas principais características de produto magro, com poucas calorias e natural.

 

José Eduardo Tavares

Embalagem - John Walker

John Walker Diamond Jubilee

"The packaging as one may notice is equally cherishable as the golden liquid beverage inside. Involving the work of 60 artisans including Royal Warrant Holders, and Britain’s premier silversmiths, Hamilton & Inches, the 6 legged Baccarat crystal decanters are being worked on, which represent each decade of her majesty’s rule of the kingdom. The casing for these bottles will decorated with sterling silver set along with half a carat diamond, the royal coat of arms, and even John Walker & Sons monogram, and also individual numbered seals. Along with this, there would be Crumbia crystal glasses which have been engraved by Philip Lawson, along with a commemorative book by Laura West and personalization by Sally Magnum, who all come by special appointments from her majesty, Queen Elizabeth. This is what true collector’s items are made of."

The 60 editions of Diamond Jubilee by John Walker & Sons will be released by John Walker & Sons for sale at £100,000 (excluding UK VAT).

Fonte: The DieLine

 

quarta-feira, 23 de maio de 2012

Design e Sustentabilidade - egg box

egg box


Material used to produce this product is natural mikrowaved carton and as a complementary material rubber. The rubber function as a shape memory alloy allows to hold eggs regardless of their sizes. The eggs placed into an ellipsoid, cut from the carton. The egg holder is open from the top, but if its turned upside down, it will still hold firmly the eggs, they will not fall because of the elasticity of the rubber.

It´s easy to be filled up, and as a user friendly product, the consumer can get the egg without having to open it. The egg holder consists of one piece.

This egg holder is created not by glueing, but is fixed to the base. It can be stored in piles; if the sides are increased, it can stand lateral forces.

From the environmental point of view, it´s recyclable, and the production is possible with the least quantity of material and little cut-offs.

This project was published on: 

Boxed & Labelled Two! – gestalten

Packaging structures – SendPoints
Eco Packaging Design – monsa 

TOP GRAPHIC DESIGN SERIES – Hightone

Lovely Package
Packaging of the word
Co.Design

photo: Nóra Dénes

terça-feira, 22 de maio de 2012

Sustentabilidade - Papel a base de fibra de cana-de-açúcar

Avery Dennison desenvolve papel à base de fibra de cana

 

A Avery Dennison do Brasil apresenta ao mercado o Fasson Cane Fibre Paper, produzido a partir do bagaço da cana-de-açúcar. O novo papel é composto por 95% dessa fibra e 5% de cânhamo e linter de algodão, e pode ser impresso pelos processos convencionais. Segundo a Avery Dennison o papel de cana-de-açúcar é indicado para a aplicação em rótulos autoadesivos de cachaças premium e bebidas em geral.

As principais vantagens do material, de acordo com o fabricante, são o consumo de 10% menos energia em sua produção (menor refinação), não necessidade de branqueamento extra, resistência úmida e tratamento fungicida e superfície fosca que proporciona ótima qualidade de impressão. O material garante ainda adesão a grande variedade de superfícies, como substratos curvos ou levemente enrugados.

Fonte: Embalagem Marca

sexta-feira, 18 de maio de 2012

Materiais - Polímeros (1)

Polímeros (Plásticos)

Os Plásticos ou melhor dizendo polímeros (poli – muitas, meros – partes), pois o plástico é apenas um tipo de polímero. Estes materiais são empregados, nos mais diversos seguimentos industriais e vem aumentando significativamente nos últimos anos, e  isto, não é diferente para as embalagens.

A popularização dos polímeros deve-se, basicamente, ao seu baixo custo de produção, peso reduzido, elevada resistência ao choque e sua versatilidade. Mas apesar de apresentarem estas vantagens têm, igualmente, pontos negativos. A maioria dos plásticos leva muito tempo para se degradar representando um inconveniente ao meio ambiente. Para sanar este problema tem se promovido a reciclagem de plásticos, sua utilização como fonte de energia (combustível), de pesquisas e de tecnológicas que visam ao desenvolvimento de polímeros biodegradáveis.

Relacionamos a seguir as principais formas de classificação dos polímeros:

 

Por Fusibilidade:

·                                 Termoplásticos

·                                 Termorrígidos

 

Por Comportamento mecânico:

·                                 Plásticos

·                                 Elastômeros

·                                 Fibras

 

Por Escala de fabricação:

·                                 Plásticos comodidade (commodities)

·                                 Plástico especialidades

 

Por Tipo de Aplicação:

·                                 Plástico de uso geral

·                                 Plástico de engenharia

 

Por Origem:

·                                 Biopolímeros / Bioplásticos

·                                 Plásticos / polímeros petroquímicos

 

Por Forma de degradação:

·                                 Plásticos oxidegradáveis

·                                 Plásticos fotodegradáveis

·                                 Plásticos biodegradáveis

 

Exposições - Milton Dacosta

Exposição de Milton Dacosta reúne 45 obras do artista

A CAIXA Cultural Rio de Janeiro apresenta, de 15 de maio a 01 de julho, a exposição Milton Dacosta, a Construção da Forma, A mostra mapeia a produção de um dos ícones da arte moderna no Brasil, através de um conjunto de 45 obras, disponibilizadas de coleções públicas e particulares, além do acervo familiar, realizadas desde a década de 1930 até 1980. A visitação acontece de terça a domingo, das 10h às 21h, com entrada franca.

A visitação da exposição se inicia com suas primeiras produções: retratos e paisagens impressionistas, nos quais já ficam evidentes características que o acompanhariam por toda a vida: o senso de construção formal, o desinteresse por temas regionais e a capacidade de captar a essência dos assuntos escolhidos. Em seguida, estão obras da década de 1940: figuras de pescoço longo e cabeças ovaladas, nas quais percebe-se a influencia da escola de Paris, especialmente de Cézanne, Modigliani e De Chirico.

Os anos 1950 estão representados por trabalhos construtivistas, considerados os mais importantes de sua obra. Foi nesse período que o artista representou o Brasil na XXV Bienal de Veneza e recebeu o prêmio Melhor Pintor na II Bienal de São Paulo, com a obra “Construção”. No final da década de 1960, e até seus últimos anos, o artista realizou suas sensuais Vênus, um sucesso de vendas, mas rejeitado por parte da crítica da época.

A mostra, sob a curadoria de Denise Mattar, também apresenta uma cronologia ilustrada sobre o artista, com a exibição de fotos e o vídeo realizado por Mário Carneiro sobre sua vida e obra, com depoimentos e recortes históricos. Para Denise, a exposição não pretende ser uma simples retrospectiva, mas sim traçar o percurso poético do trabalho de Dacosta. “A exposição busca estabelecer a ligação que esses trabalhos têm com sua produção anterior, enfatizando a coerência que permeou a trajetória do artista”, explica a curadora.

Milton Dacosta é um dos mais valorizados pintores brasileiros e tem obras nas maiores coleções particulares e em museus do Brasil e do mundo. Ainda menino, teve Antônio Parreiras como um de seus primeiros mestres, e foi um dos fundadores do Núcleo Bernadelli, grupo de pintores modernistas brasileiros que enfatizava a liberdade de expressão artística. O grupo foi fundado em 1931 com o objetivo de criar uma alternativa para o ensino oficial da Escola Nacional de Belas Artes.

 

Serviço:

Milton Dacosta, a Construção da Forma

Curadoria: Denise Mattar

Local: CAIXA Cultural Rio de Janeiro – Galeria 2
Endereço: Av. Almirante Barroso, n° 25 - Centro (Estação Carioca do Metrô)
Informações: (21)2544-4080
Visitação: de 15 de maio a 1º de julho de 2012
Horário de visitação: de terça-feira a domingo, das 10h às 21h.
Entrada franca
Classificação Livre


Agendamento de visitas mediadas e traslado (ônibus) para escolas públicas:
 

(21)2544-4080 // agendamento.rio@gentearteira.com
Realização:
CACES

Patrocínio: Caixa Econômica Federal e Governo Federal
Acesso para pessoas com deficiência
Programação completa:
CAIXA Cultural

quinta-feira, 17 de maio de 2012

Frases - Paulo Freire

"Todo amanhã se cria num ontem, através de um hoje. Temos de saber o que fomos, para saber o que seremos."

Paulo Freire – (Paulo Reglus Neves Freire 1921 —1997) foi um educador e filósofo brasileiro. É Patrono da Educação Brasileira.

Contribuição – Fabiano Lima

Design - Vitamina C Cor de Laranja

Vitamina C Cor de Laranja


Resumo

Este estudo tem por objetivo analisar a influência da cor no design de embalagem, quais os fatores que influenciam na escolha da melhor cor para uma embalagem, a relação entre as cores e determinados mercados, e a percepção das cores pelos consumidores. Para tanto, tomaremos como base para este estudo as embalagens dos produtos líderes no mercado de vitamina C no Brasil.

Abstract

The aim of this study is to analyze the influence of the color in the package design, which factors influence choosing the best color for a package, the relation between colors and specific markets and the color perception by the consumers. To make it possible we take as a base the packages of Vitamins C used in the Brazilian market.

A Cor Laranja

A cor e a forma das embalagens são fatores preponderantes na competição acirrada que se trava entre as embalagens nas gôndolas das redes de auto-serviço, objetivando chamar para si a atenção dos consumidores. Os questionamentos que este estudo busca acalorar são: quais os fatores que influenciam na escolha da melhor cor para uma embalagem, a relação das cores como determinados nichos de mercado e produtos, e a percepção das cores pelo consumidores. Para tanto, tomaremos como base para este estudo um comparativo das embalagens dos produtos líderes no mercado de vitamina C no Brasil.

Optamos por pesquisar o mercado de embalagens de vitamina C por uma gama de peculiaridades que o tornam demasiado interessante: são produtos de distribuição nacional; que são comercializados em vários tipos de apresentações - comprimidos, comprimidos efervescentes, gotas, entre outras formas farmacêuticas; são produtos indicados para uso em adultos e em crianças; são produtos produzidos por indústrias farmacêuticas, mercado tipicamente reconhecido pela sua preocupação com a qualidade e eficiência; além de envolver empresas fabricantes de potencialidades bem diferentes, empresas pequenas, médias e grandes, globais e de capital nacional.

Porém, a particularidade que primeiramente nos chamou a atenção, foi a proximidade desses produtos, no aspecto visual, com os produtos do mercado de consumo, um mercado competitivo que tem grande presença nos pontos de venda, ocupando grandes áreas e se destacando pela grande quantidade de produtos em exposição. Dividindo espaço com produtos cosméticos, de higiene pessoal e beleza, nas frentes de loja de farmácias de todos portes.

O Ambiente

Então vejamos o contexto em que a embalagem de vitamina C se localiza, uma das características mais marcantes da indústria farmacêutica é a rigidez na qualidade de seus produtos. Os produtos farmacêuticos são reconhecidos também pela preocupação com seu acondicionamento. Desde a idade média os produtos são embalados com materiais especiais e com esmero em sua identificação, características estas que até hoje são marcantes deste mercado.

Neste contexto a embalagem farmacêutica é uma das primeiras a utilizar ilustrações na rotulagem de seus produtos, se valendo da cooperação de artistas para a confecção de rótulos e shapes para frascos, principalmente no estilo Art Déco. Além de utilizar materiais diferenciados para o acondicionamento dos produtos, por exemplo: porcelana e vidro, também foi um dos primeiros nichos de mercado a ter regras claras para a rotulagem de produtos, a Inglaterra foi uma das precursoras em meados do séc. XVII.

Em 30 de Junho de 1906, nos Estados Unidos da América do Norte, o Food and Drug Administration (FDA), é oficialmente criado como órgão que regulamenta e controla a emissão de autorização para comercialização/produção de produtos cosméticos, farmacêuticos e alimentícios neste país. O FDA desde então é considerado uma das referências globais para assuntos relacionados a questões sanitárias. Com a aprovação da lei de Alimentos, Medicamentos e Cosméticos (AM&C) em 1938 e as suas reformulações em 1951 e 1962, proporcionou subsídios ao órgão para resolver questões de segurança e esclarecer as diferenças entre Produtos de Venda Livre, que não necessitam de receituário médico para sua comercialização, porém necessitam de comprovação de sua eficácia e segurança, e Produtos de Venda Sob Prescrição, que são aqueles medicamentos que necessitam de receita obrigatória para sua comercialização, os compostos que são potencialmente capazes de formar hábito, tóxicos ou inseguros para uso, exceto sob supervisão médica.

Essa diferenciação entre os produtos, tem impacto frontal na forma de comercialização dos produtos farmacêuticos e por consequência no desenvolvimento das embalagens. Hoje as embalagens de produtos de venda livre visualmente se aproximam das embalagens dos produtos de consumo, claro que guardada a obediência à legislação dos mercados onde os mesmos são comercializados. E os produtos de venda sob prescrição médica tem regulamentação específica para rotulagem, que também varia de país para país. No nosso caso, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), órgão do Ministério da Saúde responsável pela controle e regulamentação do registro de produtos alimentícios e farmacêuticos em nosso país, publicou em de 22 de dezembro de 2009, uma resolução que unificou todas as regras para a rotulagem de medicamentos, tanto de venda livre quanto de venda sob prescrição médica, a Resolução da Diretoria Colegiada (RDC) nº 71, que dispõe sobre a rotulagem de medicamentos e outras providências.

Fica claro que a embalagem farmacêutica desempenha um papel significativo na vida dos produtos farmacêuticos de venda livre, devido à liberdade que a legislação proporciona e a renovação da visão de mercado de alguns fabricantes, isso em função da evolução que a embalagem teve em “... seus novos atributos... assim, podemos definir embalagem como: um sistema cuja função técnica e comercial e tem como objetivos acondicionar, proteger (desde o processo de produção até o consumo), informar, identificar, promover e vender um produto.” (Negrão, 2008, p. 29).

Algumas instituições já se deram conta da potencialidade da embalagem como instrumento uso/consumo/eficiência, como instrumento de marketing institucional e como agente de pré e pós-vendas. Com um conjunto de ações nesse sentido, a indústria farmacêutica aproxima sua embalagem de produtos de venda livre do conceito de quinto P do marketing mix do produto. Onde a embalagem pode desempenhar todas as suas funções com plenitude diante de suas principais etapas de consumo:

1) fazendo pré-venda do produto por propaganda institucional, conhecimento da marca do fabricante.

2) diante do prescritor, atuando como ferramenta de marketing institucional, de identificação e informação, em conjunto com a presença do propagandista;

3) junto ao mercado, proporcionando informação e identificação do produto e do fabricante;

4) junto ao consumidor, proporcionado funcionalidade, segurança e conforto para o consumo; oferecendo maior qualidade de uso/consumo/eficiência;

5) junto ao mercado, fazendo a função de pós-vendas do produto, informando SAC, web site, prolongando a ação do produto junto ao consumidor de uma forma mais ativa.

A indústria farmacêutica tem investido na valorização de suas marcas e as mesmas tem obtido sucesso, não somente na propaganda farmacêutica, mas também, na valorização de sua imagem. O design de embalagem pode e deve auxiliar essa valorização, colocando o produto no mercado dentro de uma programação visual intencionalmente dirigida ao seu público alvo.

Formando Imagens Mentais

Para que o processo de consumo venha a se concretizar é necessário que três principais etapas coexistam: o consumidor que necessite de determinado produto e esteja disposto a pagar pelo preço estipulado; é necessário que o produto esteja disponível em local acessível e conhecido; e também, é necessário que o consumidor tome conhecimento da existência do produto, por meio da comunicação, oferecendo o produto, tornando-o visível ao consumidor.

Para que essa comunicação se estabeleça é necessário conhecermos as pessoas que pertencem ao grupo que será alvo deste produto, quando nos referimos a esse grupo de consumidores, nos referimos ao nosso mercado, nos referimos a seres humanos, e conhecer os hábitos e procedimentos dos consumidores no ato de consumo de determinado tipo de produto é uma tarefa muito difícil. No entanto, temos que ter consciência que este conhecimento é fundamental para o desenvolvimento de uma embalagem. O comportamento do consumidor é aquele adotado pelas pessoas que procuram, compram, usam e avaliam os produtos e serviços, e o estudo desse comportamento pode ser abreviado nas seguintes categorias: complexidade de comportamento no momento da compra; atitudes diferenciadas do consumidor diante de diferentes produtos; e causas e efeitos da persuasão sobre as pessoas (Negrão, 2008, p. 58).

Mestriner (2002, p. 37-38) ressalta que conhecer o produto, conhecer o mercado e a concorrência fazem parte dos conhecimentos básicos que o designer de embalagem necessita adquirir para projetar uma embalagem adequada a linguagem visual da categoria a que o produto pertence. Isto porque, o produto nunca é visto isoladamente, ele sempre esta colocado no mercado em companhia de seus concorrentes, o consumidor vê o produto dentro de uma categoria, em um espaço determinado para sua categoria nos pontos de venda. Se o afastamento demasiado da linguagem visual de sua categoria, podemos isolar o produto e dificultar sua comunicação com o consumidor.

“Analisar com atenção e compreender corretamente a linguagem visual de uma categoria de produtos são ações fundamentais para o sucesso de um projeto de embalagem. No estudo de campo devemos estar muito atentos para entender sinais básicos que a identificam. Qual a cor predominante, imagens e abordagem utilizadas, atributos destacados nas embalagens e as informações que são apresentadas no verso e nos outros painéis.” (Mestriner, 2002, p. 50)

Em relação à questão da influência do apelo na compra de produtos; Negrão (2008, p. 60) ressalta que oitenta por cento das compras são feitas levando-se em conta algum tipo de motivação que não o racional, Mestriner em seu artigo “O apelo emocional das embalagens” indica que o consumidor não separa a embalagem do produto, os dois formam uma entidade só, uma só imagem, e complementa assim:

“O processo de escolha dos produtos pelos consumidores obedece a uma série de rituais complexos que envolvem aspectos racionais e objetivos assim como aspectos subjetivos e emocionais.” (Mestriner, “O apelo emocional das embalagens”)
Em nossa analise das amostras de embalagens de vitamina C que hora encontramos no mercado brasileiro, constatamos que predominantemente a cor de laranja domina os layouts, tal quais os matizes de azul e verde para os sabões em pó, os matizes de vermelho para os molhos de tomate e os matizes de marrom para os cafés e chocolates, por exemplo. Encontramos uma grande variedade de valores para os matizes de laranja usados nas embalagens de vitamina C, variando dos mais leves, mais próximos do amarelo, até os mais pesados, mais próximos do marrom, mas normalmente, predominam os matizes mais intensos de laranja, para todas as variedades de apresentações que este tipo de produto proporciona. Por essa predominância cromática quente, as embalagens de vitamina C normalmente se destacam no ponto de venda, formando uma parede luminosa nos ambientes onde são expostos.

O laranja intenso pode ser percebido logo pelo consumidor que chega ao ambiente, uma percepção natural devido a vibração do matiz, que atinge ao objetivo de distinção da categoria de vitaminas e complexos vitamínicos. Que tem como público alvo pessoas que necessitam de complementação alimentar, no caso de enfermidades, por exemplo, ou de suplementos, no caso de esportistas, em outras palavras, o consumidor de vitaminas vai desde o individuo que se encontra com um resfriado, e necessita do produto para seu tratamento, até o praticante habitual de esportes, que necessita de suplementos alimentares para suprir o seu consumo de vitaminas.

A cor laranja primeiramente atrai o olhar do consumidor por uma questão instintiva, como já vimos, o laranja é uma cor quente, que vibra e tende a aproximar o consumidor, é uma cor expansiva e afirmativa. O laranja reflete entusiasmo com vivacidade, é impulsiva e natural, em outras palavras, faz uso “... dos códigos primários onde fundamentamos a base uniforme da percepção humana à leitura das cores. Da construção físico-química dos estímulos à percepção e a cognição da informação cromática, extraímos padrões universais e os códigos do sistema de regras hereditariamente determinados” (Guimarães, 2004, p. 106).



Figura 1 - A ilustração mostra uma variação da cor laranja e algumas tonalidades, do vermelho para o amarelo.
Em um segundo momento, depois da avaliação das regras primárias quase que invariáveis, é que procedemos a uma significação consciente das informações cromáticas, ligamos o matiz da cor laranja (amarelo mais magenta), a um objeto, produto, alimento, no nosso caso, o fruto comum ao nosso convívio e presente em nossos lares desde a infância.

“Boa parte da linguagem das cores, dos códigos secundários, é estabelecida tomando-se por base essas características dos códigos primários, que embora se originem das mesmas raízes, podem ser determinadas por sistemas e regras diferentes. Apesar da mesma base, a organização arbitrária e permite o surgimento de variáveis”. (Guimarães, 2004, p. 106)

Também poderíamos ser levados a nomear a “nossa” cor como abóbora, por exemplo, porém, existe um terceiro momento que participa formulação da significação das cores, e este depende diretamente do contexto que a cor é aplicada. Vejamos alguns exemplos: em uma banca de legumes e hortaliças em uma feira, temos uma seta colorida indicando a localização da balança, a cor dessa seta é Pantone 151, neste contexto será uma seta cor de abóbora, em associação ao legume. Já, a mesma seta, sendo utilizada para indicar o posicionamento do caixa em uma loja de secos, ela será uma seta cor de laranja, em associação ao fruto.


Figura 2 – Seta colorida.

“São pequenas variáveis dentro do conjunto de invariáveis que constroem o repertório cultural das cores. Se, por um lado, a informação cromática contida em um produto de comunicação deve ser recebida de forma menos ambígua possível, ou seja, deve haver correspondência entre o conteúdo produzido e o repertório de leitura, de outro, será responsabilidade do produtor da informação conhecer e aplicar o repertório a ser compartilhado, e do pesquisador, encontrar as estruturas mais profundas em que a informação é construída. Tanto para um como para outro, a identificação dos códigos de comunicação e de suas influências recíprocas faz parte desse processo de conhecimento e produção consciente.” (Guimarães, 2004, p. 107)
Existem três tipos de códigos de comunicação que participam da construção da informação cromática, levando-se em conta a semiologia da cultura, primário (percepção das cores pelos sentidos), secundário (ações e reações) e terciário (contexto e cultura), que tem um intrincado sistema interno de influências, cada um afetando o seguinte ou o anterior, vejamos o exemplo: o código primário interfere no código secundário – azul tem origem no árabe Azulaib (cor dos céus); o código terciário interfere no código secundário – a utilização da informação cromática pela cultura pode determinar sistemas de agrupamento, identificação, armazenamento e transmissões diferentes, o vermelho como interdição e o verde como permissão, são bons exemplos.

Outra justificativa para a utilização da cor laranja nas embalagens de vitamina passa pela questão dos hábitos, desde muito pequenos nos é ensinado que a alimentação equilibrada, baseada no consumo freqüente de frutas, legumes, hortaliças, grãos e carnes, nos proporcionarão uma condição de saúde melhor. Valendo-se desse aprendizado torna-se intuitiva a opção pela associação da cor laranja com a vitamina C. O ácido ascórbico puro pronto para ser industrializado, se apresenta em forma de pó e tem cor branca e não laranja com somos induzidos a pensar. Nem a laranja é o fruto que mais cede vitamina C quando ingerido, a jabuticaba e a acerola tem uma concentração bem maior de vitamina C que a laranja, porém, a laranja é uma fruta que está presente com maior disponibilidade nas mesas de nossos lares, por um custo mais acessível e por um período maior durante o ano, pois, as variedades deste fruto apresentam picos de produção, no entanto, com safras menores durante boa parte do ano, diferente do morango, por exemplo, em determinadas épocas do ano quase somem do mercado. Assim, associar a um produto a cor de um fruto que está presente em nossas vidas quase que diariamente, desde nossa tenra infância; e mais importante, essa cor recebe o nome desse importante fruto, torna essa associação forte e agrega valores essências da nossa vida cotidiana ao nosso produto, tornando-o um “antigo conhecido” do consumidor.

Vamos analisar o contexto em que a embalagem de vitamina C se localiza, no que diz respeito a sua programação visual. Como vimos anteriormente, o público alvo deste tipo de produto é composto por consumidores que buscam o produto por uma necessidade terapêutica, em virtude de alguma enfermidade ou necessidade específica de vitamina C, aqui incluem-se os neonatos que durante um período necessitam desse tipo de medicamento para atingir suas metas de desenvolvimento e pessoas que estão gripadas, por exemplo, e também praticantes de esporte que buscam vitamina C como suplemento vitamínico às suas necessidades. Essas duas principais faixas de público têm necessidades muito próximas, porém, um comportamento no ato da compra um tanto diferenciado, o primeiro busca a segurança de um produto farmacêutico, busca valores como, qualidade, segurança e confiabilidade. Já o segundo, tem o foco voltado para uma complementação a uma demanda gerada em função de uma atividade física, que envolve dinâmica, ação, atitude, uma relação menos aguda com o produto, porém, não menos relacionada aos valores de qualidade, segurança e confiabilidade, que o primeiro.


Figura 3 – Exemplos de embalagens de vitamina C.

Na a arte-final das embalagens dos produtos, como podemos verificar a cima, normalmente encontramos ilustrações das formas farmacêuticas das apresentações, neste caso comprimidos efervescentes, o que facilita sobremaneira a identificação do produto por parte do consumidor, em alguns produtos encontramos ilustrações que remetem ao ato esportivo, em uma tentativa de aproximação com o público que necessita de suplementação alimentar em função da pratica esportiva.

Para os textos, faixas e splashes frequentemente são usados branco e os matizes de azul, que é a cor complementar do laranja, pois, existem três cores primárias, da soma de duas, amarelo e magenta temos como resultado o laranja, uma cor secundária. O azul é a cor complementar dessa cor secundária, o laranja. Com essa combinação busca-se atingir um ponto de equilíbrio cromático, obtendo-se um bom destaque para o texto em relação ao fundo, devido ao contraste entre os matizes de laranja e azul. Além, de a cor azul contribuir para a valorização da embalagem, no que diz respeito, aos atributos que a cor azul remete, quietude e confiança, o azul é uma cor popular associada ao dever, à beleza e à habilidade. A serenidade dessa cor traz consigo paz, confiança e sentimentos curativos, os matizes de azul, assim também contribuem na percepção de valores que o consumidor busca neste tipo de produto. Também podemos encontrar outras cores na composição dos layouts dos produtos, que ajudam principalmente na diferenciação das varias apresentações dentro de uma mesma família de produtos, como podemos verificar na família de produtos Cebion, por exemplo: a participação do cinza para o produto associado ao zinco e sem açúcar, a participação do roxo para a apresentação em gotas e a participação do verde para a associação do produto com glicose.

Designer de Comunicação Visual

“Desenvolveram-se as civilizações, veio o mercantilismo, e com ele, a busca frenética das especiarias, as longas viagens a as grandes descobertas: A Rota do Cabo para as Índias e as Américas, um Novo Mundo, do outro lado do Mundo. Mas, a rigor, foi particularmente com a Revolução Industrial, após a invenção da máquina a vapor, que a embalagem adquiriu complexidade. Mais do que as distâncias, foi à velocidade de circulação das mercadorias que mais exigiu proteção e cuidado no transporte e na distribuição de alimentos, tecidos, máquinas, bens de uso...” (Negrão, 2008).

No início da revolução industrial, a embalagem era nada mais que um mal necessário, até então, apenas alguns nichos de mercado tinham uma preocupação maior com a identificação e decoração de suas embalagens, dentre estes nichos de mercado temos a indústria farmacêutica. Hoje é fácil identificar as conseqüências desse investimento, a embalagem cresceu em importância para os negócios e teve um acréscimo de funções ao seu elenco básico, conter, proteger e transportar, que hoje podemos nomear assim: econômica, que envolvem as questões financeiras não somente de precificação do produto, mas também, de custeio das embalagens; tecnológica, que relaciona toda a cadeia de produção, desde o fornecedor de materiais de embalagem, até os equipamentos de acondicionamento, sistemas de distribuição logística e automação comercial; sociocultural, a embalagem deve ser espelho da cultura e os hábitos da população onde o produto será comercializado; ambiental, as etapas e extração e descarte são fatores relevantes para a escolha do material de embalagem de um produto, pois a embalagem é um item importante da composição do lixo urbano, por isso, questões como reciclagem, tempo de degradação e toxicidade são itens importantes que devem ser levados em conta no desenvolvimento do projeto de embalagem; comunicação e marketing, a embalagem é o único veículo de comunicação do produto e responsável pela divulgação de mais de 90% dos produtos colocados hoje nas redes de auto-serviço Mestriner (2002, p. 10); e mercadológica, a embalagem tem por objetivo inicial despertar o “sales appeal” do consumidor, despertando o desejo de compra por meio da comunicação, a fim, de vencer a barreira do custo do produto.

Hoje o design de embalagem necessita uma metodologia de projeto diferente da que era proposta aos produtos até o início do século XX, onde o caráter artístico da decoração das embalagens estava muito mais próximo da expressão de algum movimento de arte ou expressão individual do artista, do que das características e identidade de um determinado produto. A embalagem hoje necessita se comunicar diretamente com o consumidor, expor as características do produto, seus pontos diferenciais em relação a concorrência, que deve estar conectada a linguagem do seu consumidor e da sua categoria de produto. Assim, a embalagem se posiciona como ferramenta de comunicação entre o fabricante, o mercado e o consumidor. A cor tem importância fundamental na composição do apelo que a embalagem irá exercer sobre o “sales appael” do produto, participando da identificação do produto dentro de sua categoria e proporcionando um importante diferencial na identificação do produto no ponto de venda, atuando de várias maneiras na percepção do consumidor.

Essa mudança de abordagem do projeto de design, integrando a embalagem ao arsenal de canais de comunicação do produto, aproxima o projeto de embalagem de questões de planejamento, projeto e eficiência, em outras palavras:

“... o design de comunicação visual, visto como uma atividade é a ação de conceber, de programar, de projetar, é entendimento da comunicação visual produzida normalmente através de meios industriais voltados para transmitir uma mensagem específica para um setor específico do público” (Frescara, 2004, p.2)

Participando dessa visão de projeto de embalagem Carvalho (2008) instrui que o projeto da embalagem deve ser iniciado juntamente com o projeto do produto, visando alcançar o máximo desempenho dela, tanto nas questões estruturais e dimensionais, quanto nas questões de comunicação e mercadologia. Existem casos, como a Apple Inc., que produz computadores e produtos eletrônicos de alta tecnologia, onde essa metodologia já é aplicada.

“Steve Jobs passa quase tanto tempo pensando na embalagem de seus gadgets quanto nos produtos. Não é uma questão de gosto ou de elegância, embora isto também faça parte. Para Jobs, o ato de tirar o produto de sua caixa é uma parte importante da experiência do usuário e, como o mais que ele faz, é pensado com muito cuidado.” (Kahney, 2008)

Referências

ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária). Resolução RDC nº 71, de 22 de dezembro de 2009. Brasília, DOU (Diário Oficial da União).

CARVALHO, Maria Aparecida. Engenharia de Embalagens. São Paulo: Novatec Editora, 2008.

CESAR, Newton. Direção de arte em propaganda. Brasília: SENAC, 2008. 9. ed.

FDA. Guideline For Submitting Documentation For Packaging For Human Drugs And Biologics. http://www.fda.gov/cder/guidance/package.htm. 30/10/2008

FRESCARA, Jorge. Communication design: principles, methods, and practice. New York: Allworth Press, 2004.

GUIMARÃES, Luciano. A cor como informação: a construção biofísica, linguística e cultural da simbologia das cores. São Paulo: Annablume, 2004. 3. ed.

KAHNEY, Leander. A Cabeça de Steve Jobs. São Paulo: Agir, 2008 - 1º Ed.

MANUAL MERCK, Seção 2, Capítulo 12 - Medicamentos de Venda Livre - Antecedentes Históricos e FDA Time Line. http://www.msd-brazil.com/msdbrazil/patients/manual_merck/mm_sec2_13.html e FDA.org.gov

MESTRINER, Fabio. Design de Embalagem - Curso Básico. São Paulo, Prentice Hall, 2004.

MESTRINER, Fabio. Design de Embalagem - Curso Avançado. São Paulo, Prentice Hall, 2005.

MESTRINER, Fabio. Steve Jobs: a embalagem e o e-commerce. Disponível em: http://www.designbrasil.org.br/portal/opiniao/exibir.jhtml?idArtigo=1627, acesso em 21 de Ago. 2009.

MESTRINER, Fabio. O Apelo Emocional das Embalagens. ESPM – Núcleo de Estudos de Embalagem. Disponível em: http://www.embalagemespm.com.br/web/guest/apeloemocional. Acesso em 09 Nov. 2009.

MUNARI, Bruno. Design e Comunicação Visual. São Paulo: Editora Martins Fontes, 2001 – 4º Ed.

NEGRÃO, Celso. CAMARGO, Eleida Pereira de. Design de embalagem: do marketing à produção. São Paulo: Novatec Editora, 2008.

NETO, Mário Carramillo. Curso Burti 2000. São Paulo, Gráficos Burti, 2001.