sexta-feira, 19 de junho de 2009

Medicamento contra calvície tem novas embalagens

Mais um sinal do quanto vale a pena investir em embalagem.

A embalagem diferenciada salta aos olhos, marca sua presença e se fixa na memória dos clientes!

Bom trabalho!

 

José Eduardo Tavares

 

 

Buscando o alinhamento global da marca Regaine (minoxidil), a Johnson & Johnson altera as embalagens do medicamento indicado para o tratamento da calvície e aposta em apresentações coloridas para os novos layouts. O design das embalagens é da Art Contrast.

 

Fonte: EmbalagemMarca - Newsletter | 175 |

 

terça-feira, 16 de junho de 2009

Embalagem "tamanho família" ganha importância

Do refrigerante de mais de 3 litros ao antisséptico bucal de 900 ml, está cada vez mais comum encontrar produtos em versões maiores que as usuais nos supermercados. Com a crise econômica à espreita da indústria de bens de consumo não-duráveis, o número de embalagens "tamanho família" cresceu. A meta é evitar que o consumidor que pretende economizar mude das marcas líderes para as mais baratas. E, em diversos casos, a estratégia tem surtido efeito.

Segundo um estudo feito pela Nielsen, no primeiro trimestre deste ano, os pacotes de cerveja em lata com 18 unidades (seis a mais que o regular) tiveram 33% de aumento nas vendas. Os pacotes com 15 latas venderam 9% a mais e os com 24 unidades, 15% além. Já os regulares, com 12 latas, permaneceram estáveis.

Não por acaso, a AmBev vem lançando uma série de embalagens econômicas. A primeira experiência aconteceu com a Skol Litrão, na garrafa de vidro. A recepção foi boa e a companhia ampliou a linha com a Brahma em litro. Em março, veio a Antarctica de 1 litro, por enquanto restrita ao varejo do Rio de Janeiro. Nos refrigerantes, a companhia colocou no mercado as versões Guaraná Antarctica e Pepsi em garrafas de 3,3 litros.

"Há algum tempo as embalagens econômicas vem ocupando espaço", diz Martinho Paiva Moreira, vice-presidente da Associação Paulista de Supermercados (Apas). "Mas com a crise, os consumidores querem gastar menos e os 'tamanho família' estão ganhando mais destaque", acrescenta.

De fato, as novas versões são uma das respostas da indústria à mudança recente de comportamento do consumidor. A Danone, por exemplo, está ampliando a oferta de iogurtes em potes de 900 ml e também em bandejas com oito unidades. "Antes eram no máximo quatro", diz Leonardo Lima, gerente de marketing da Danone. Boa parte dos consumidores, segundo ele, têm ido menos vezes ao supermercado. "As embalagens 'tamanho família' funcionam bem para quem está fazendo compras mais espaçadas", afirma. Para indústria, a estratégia é positiva porque assim evita-se queda no volume de vendas. Além disso, há o estímulo ao maior consumo do produto. Com um pote de 900 ml na geladeira, a pessoa precisa consumir o iogurte antes que estrague – o que geralmente acontece em menos de uma semana. "Assim, vencemos um desafio que é aumentar o consumo habitual de iogurtes. Muita gente ainda acha que só deve tomar Activia, por exemplo, quando está com problema intestinal", afirma Lima.

A Reckitt Benckiser também aderiu à onda da embalagem econômica, há menos de um mês lançou o alvejante Vanish Líquido em frasco de 3 litros.

Para a indústria, a vantagem, entretanto, é bem maior. "O consumidor vêm trocando produtos de limpeza de marcas tradicionais pelos mais baratos para gastar menos", explica Ricardo Alvarenga, analista de mercado da Nielsen. A embalagem maior é uma maneira de evitar que o consumidor faça essa migração.

 

Fonte: ABRE - Online News 15.06.2009

 

José Eduardo Tavares

 

sexta-feira, 5 de junho de 2009

Desenvolvimento de Embalagem para Indústria Farmacêutica


Nos dias 20 e 27 junho, ministrarei um curso sobre Desenvolvimento de Embalagem para Indústria Farmacêutica, na ABF (Associação Brasileira de Farmacêuticos).



Ficarei contente com a presença dos que se interessarem pelo treinamento, e mais contente ainda se vocês indicarem para seus amigos!



Visitem o link para maiores informações.
















José Eduardo Tavares


Brasil lidera o número de inscrições em design em Cannes

O Brasil lidera a Design Lions com maior número de inscritos no Festival Internacional de Publicidade de Cannes 2009. O País tem 174 peças inscritas e é seguido pela Alemanha, com 138, e Estados Unidos, com 118. Embora o evento tenha apresentado queda geral das inscrições de 20% em comparação ao ano anterior, a categoria teve crescimento de 362%. Em 2008, apenas 48 peças participaram da premiação, sendo oito de empresas de design. Neste ano, por meio de convênio realizado pela Abedesign e a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil), foi viabilizada uma maior participação dos designers brasileiros. A ação subvencionou a inscrição de 128 peças e a ida de 30 delegados ao evento, além de proporcionar a montagem de um stand no Palais des Festivals.
A expectativa é que o país receba seis Leões. “O design brasileiro tem se destacado cada vez mais no mercado mundial e uma participação expressiva em Cannes, com 15% do total das inscrições sendo de brasileiros, pode permitir uma ascensão também no mercado interno e gerar boas expectativas para os profissionais do país”, afirma Luciano Deos, presidente da Abedesign e jurado da categoria no Festival.

 

Fonte: Newsletter | 173 | Embalagem Marca

 

 

José Eduardo Tavares

 

sexta-feira, 29 de maio de 2009

Tem gente saindo do quadrado!

Embalagem interativa para amostras grátis

 

Para promover e divulgar a nova pílula anti-acne Clearasil nos Estados Unidos, a Reckitt Benckiser adotou embalagens criativas para suas amostras grátis. A parte frontal dos blisters distribuídos aos consumidores estampavam a frase “Esta pode ser a última vez”. O verso das embalagens tinham desenhos de partes de rostos e a assinatura “O fim da acne começa com Clearasil”. O movimento de abrir o comprimido simulava o de espremer uma espinha.

 

Fonte: Newsletter | 172 | Notícias e informações sobre o mercado de embalagens

 

 

É meus queridos! Tem gente saindo do quadrado!

 

E o melhor, sem perder de vista valores como ética, compromisso com a qualidade do produto, produtividade... mas levando muito a sério a divulgação de seus produtos, de suas marcas e de sua propaganda institucional.

 

Assim quero colocar uma questão: a embalagem de produtos de venda livre deve somente atender as funções básicas de conter, proteger e transpostar?

 

Nã, claro que não!

 

Fazendo uma análise das embalagens que hora encontramos no mercado, verificamos claramente a subutilização da maioria das embalagens. Em raros casos a embalagem e aproveitada em toda a sua potencialidade e riquesa.

 

A embalagem em “... seus novos atributos tornam-se mais ampla e complexa... Sendo assim, podemos definir embalagem como: um sistema cuja função técnica e comercial e tem como objetivos acondicionar, proteger (desde o processo de produção até o consumo), informar, identificar, promover e vender um produto.” (NEGRÃO, 2008, p29).

 

Porém, existem algumas instituições deste mercado que já se deram conta da potencialidade da embalagem como instrumento uso/consumo/eficiência, como instrumento de marketing institucional e como agente de pré e pós-vendas.

 

Como um conjunto de ações nesse sentido, as indústrias podem aproximar sua embalagem do conceito de quinto P do marketing mix do produto. A embalagem poderá desempenhar todas as suas funções com plenitude diante de suas principais etapas de consumo:

 

1) fazendo pré-venda do produto por propagranda institucional, conhecimento da marca do fabricante, no PDV (ponto de venda).

 

2) diante do prescritor, atuando como ferramente de marketing institucional, de identificação e informação, em conjunto com a presença do propagandista;

 

3) junto ao mercado, proporcionando informação e identificação do produto e do fabricante;

 

4) junto ao consumidor, proporciondo funcionalidade, segurança e conforto para o consumo; maior qualidade de uso/consumo/eficiência que a concorrência.

 

5) junto ao mercado, fazendo a função de pós-vendas do produto, informando SAC, web site, prolongando a ação do produto junto ao consumidor de uma forma mais ativa.

 

Algumas industrias nacionais e multinaicionais tem investido na valorização de suas marcas, as vezes isoladamente, e por outras vezes em conjunto com suas embalagens. Essa iniciativas tem obtido sucesso, não somente na propaganda (fixação da marca na memória do consumidor), mas também na consequente elevação de vendas e na valorização da imagem da impresa.

 

A Reckitt Benckiser internacional tem uma iniciativa importante produzindo este tipo de material, com esse padrão e se torna diferencial para o mercado. A Reckitt Benckiser comercializa no Brasil produtos das linhas Veja, Poliflor, Veet, Vanish entre outros.

 

Aguardo os comentários.

José Eduardo Tavares

 

 

 

 

terça-feira, 26 de maio de 2009

Braskem e Cromex anunciam parceria

O caminho é longo e necessita de iniciativas sérias para que a suatentabilidade venha a participar integralmente de nossas vidas. Algumas empresas brasileiras vem investindo seriamente neste sentido, e a Braskem é uma delas tendo como carro chefe o plástico verde, o primeiro plástico verde do mundo.

 

Lembro aqui os conceitos básicos para um empreendimento ser considerado sustentável:

 

·         Ser ecologicamente correto;

 

·         Ser economicamente viável;

 

·         Ser socialmente justo;

 

·         e ser culturalmente aceito.

 

 

Em outras palavras, hoje instituições e/ou pessoas, devem cultivar a consciência de sua responsabilidade com o bem estar da sociedade, economia e meio ambiente. Essa consciência se inicia na vizinhança da casa onde moramos e se estende por nossa atividade profissional, no momento em que consumimos produtos e serviços, em resumo, o conceito de sustentabilidade deve ser colocado em todos os momentos de nossa vida e na continuidade de todas as nossas atividades.

 

Ter o conceito sustentabilidade em mente, é um dos pilares fundamentais para o designer de embalagem.

 

Abraços, boa leitura e fiquem a vontade para comentar.

 

José Eduardo Tavares

 

Braskem e Cromex anunciam parceria

 

A Braskem e a Cromex fecharam uma parceria para o desenvolvimento de produtos especiais. Caberá a Cromex desenvolver produtos específicos para o polietileno verde, feito pela Braskem a partir do etanol de cana-de-açúcar. As substâncias conferirão ao plástico características como barreira aos raios UVs, antiestática e antifogo, respeitando sempre as propriedades de sustentabilidade do produto.

O polietileno verde da Braskem é o primeiro feito a partir de etanol de cana-de-açúcar certificado mundialmente. A companhia investiu R$ 500 milhões na fábrica no Polo de Triunfo, no Rio Grande do Sul, para a produção anual de 200 mil toneladas do produto, podendo chegar a 400 mil toneladas.

A Cromex desenvolverá também uma gama de cores que vai desde as opacas e transparentes até as mais elaboradas, como o perolado e o metalizado. O objetivo é atender os principais mercados que demandam o plástico verde, como as indústrias automobilística, de brinquedos, cosméticos e higiene pessoal, embalagens, entre outros.

A parceria entre Braskem e Cromex coloca, mais uma vez, o Brasil em posição de destaque quando o assunto é pioneirismo, inovação e sustentabilidade. O plástico verde da Braskem é reconhecido mundialmente como inovação relevante à sociedade ganhando o prêmio máximo da Bioplastics Awards 2007 na Alemanha do setor em inovação de bioplásticos.

 

Fonte: Pack, 17 de abril de 2009

 

 

quarta-feira, 20 de maio de 2009

Design de Embalagem - Ferramenta ao alcance de todos.

Fabio Mestriner vem mais uma vez trazer a tona o tema embalagem e suas facetas!

 

Um ponto que achei importante, é a porta aberta por um projeto realizado entre a ABRE e o SEBRAE, uma boa oportunidade para designers e empresas. Uma parte em busca de empresas que vejam o design de embalagem como ferramenta estratégica e a outra parte com a necessidade de um serviço sério e qualificado. O Projeto faz o meio de campo perfeito!

 

Abraços.

 

Espero que gostem e comentem.

 

José Eduardo Tavares

 

 

Embalagem a ferramenta decisiva para a pequena empresa

 

Por: Fábio Mestriner

 

Muito já se escreveu sobre a importância da embalagem no novo cenário competitivo e a grande maioria dos profissionais e empresários responsáveis por conduzir seus produtos num mercado cada vez mais complexo e disputado, reconhece que ela é um fator decisivo para o sucesso de seus produtos e para a construção da imagem de suas marcas.

 

Pesquisas recentes realizadas tanto pelo Comitê de Estudos Estratégicos da ABRE Associação Brasileira de Embalagem como pelo Núcleo de Estudos da Embalagem da ESPM Escola Superior de Propaganda e Marketing confirmam esta percepção do mercado sobre a importância estratégica que a embalagem tem para o negócio das empresas, não importando o tamanho que elas tenham.

 

Sabemos que na grande maioria das vezes os produtos que encontramos nas gôndolas dos supermercados e estabelecimentos que adotam o sistema de venda por auto-serviço, não contam com apoio de marketing como anúncios, materiais promocionais ou de ponto de venda, dependendo exclusivamente da embalagem para competir pela preferência dos consumidores.

 

Estes produtos que só contam com sua embalagem como ferramenta de competitividade são muitas vezes aqueles que apresentam embalagens fracas e pouco atrativas demonstrando um relação perversa onde aqueles que mais precisam de boas embalagens por não disporem de outros recursos, são justamente os que menos sabem utilizar o único instrumento de que dispõe.

 

Infelizmente aquelas que apresentam embalagens fracas e pouco competitivas são em sua grande maioria as pequenas empresas, contingente onde uma boa embalagem além de muito necessária, faria a maior diferença.

 

A diferença entre uma boa embalagem e uma embalagem deficiente fica muito patente quando analisamos os resultados obtidos pelas empresas que participam do Convênio firmado entre o Sebrae e a ABRE para o fornecimento de design de embalagem de alta qualidade as pequenas empresas.

 

Aumentos nas vendas proporcionados pelas novas embalagens alcançam a casa dos duzentos, trezentos e até quinhentos por cento obrigando algumas empresas atendidas a ampliar sua capacidade de produção para atender esta demanda maior por seus produtos.

 

Estes resultados surpreendentes e espetaculares são uma prova definitiva da contribuição de uma boa embalagem para o desempenho da pequena empresa pois quando tiveram a oportunidade de ter um design de qualidade, elas obtiveram resultados acima das melhores expectativas.

 

Demonstram também que uma pequena empresa não precisa necessariamente ter embalagens inferiores ou “coitadinhas” mas que pode, através de suas embalagens ser grande aos olhos dos consumidores.

 

As ações realizadas no âmbito deste convênio ajudam a quebrar esta relação perversa que condena a pequena empresa a estar sempre inferiorizada no ponto de venda perante seus concorrentes maiores e demonstram que é possível competir no mercado em melhores condições utilizando uma ferramenta comum cujo custo já está embutido no custo do produto não exigindo portanto, maiores investimentos.

 

Todas as empresas que utilizam embalagens já pagaram por elas. Se o design adotado for excelente ou péssimo, o custo para elas será o mesmo.

 

Os excelentes resultados obtidos pelas empresas que foram apoiadas pelo convênio Sebrae / ABRE são um exemplo de que é possível para a pequena empresa competir com muito mais força no mercado utilizando esta poderosa ferramenta de marketing que ela já tem dentro de casa.

 

Para se informar ou participar do convênio, acesse www.abre.org.br.

 

Fábio Mestriner é designer, professor coordenador do Núcleo de Estudos da Embalagem da ESPM, professor do Curso de Pós-Graduação em Engenharia de Embalagem da Escola de engenharia Mauá, cordenador do Comitê de Estudos Estratégicos da Associação Brasileira de Embalagem (ABRE), conselheiro do Comitê de Inovação e Design do WTC World Trade Center e autor dos livros "Design de Embalagem - Curso Avançado" e “Gestão Estratégica de Embalagem” ( Pearson Prentice Hall ). Foi presidente da Abre e representante do Brasil na WPO World Packaging Organization.

 

Fonte: Portal Design Brasil

sexta-feira, 15 de maio de 2009

Heineken lança nova garrafa de alumínio

Pela quarta vez, o designer francês Ito Morabito, conhecido como Ora-Ito, desenvolveu uma edição limitada de garrafas de alumínio da cerveja Heineken, batizada de “Green Line”. A versão 2009 da embalagem já está disponível na França. A primeira garrafa de alumínio da Heineken criada pelo designer foi lançada em 2002.

 

Fonte: Newsletter Nº 170 – Embalagem Marca

 

Bom, essa semana está pesa, muitos preparativos, o Deigo está chegando, muito trabalho... Ai no meio de tudo isso, acontece uma embalagem como essa! Muito bom! Oportunidade é tudo na nossa vida.

 

Também vale a pena dar uma olhada na produção do Ito Morabito, show!

 

Abraços em todos, fiquem a vontade para comentar.

 

José Eduardo Tavares

sexta-feira, 8 de maio de 2009

O que acontece lá fora!?

Hoje apresentamos Tetsuya Takenomata 

 

Designer japonês, que tem por especialidade design de embalagens e brading. Tendo trabalhado em agências no Japão e nos EUA. Atualmente mora em São Francisco, CA.

 

O designer tem por necessidade ver, ler, ouvir... para ter a mente aberta e os sentidos atentos para toda sorte de acontecimento.

Assim apreciar o trabalho de colegas e analisar novos produtos, fazem parte fundamental do dia-a-dia do designer de embalagem.

Neste caminho, a partir de agora trarei trabalhos de alguns outros designers para que possamos apreciar.

 

Aproveitem!

 

José Eduardo Tavares

Não deixem de comentar.

terça-feira, 5 de maio de 2009

Café: embalagens protegendo o produto e conquistando o consumidor

 

Um dos fortes vetores da evolução do mercado brasileiro de café é, sem dúvida, o aumento do nível de exigência dos seus consumidores. Essa maior percepção da qualidade da bebida obriga toda a cadeia de produção ao aperfeiçoamento de seus processos e a constantes investimentos em pesquisa, desenvolvimento e inovação. Do plantio à colheita, passando pelas indústrias de torrefação, pelas formas de preparo da bebida e chegando até as embalagens , houve uma grande evolução técnica.

Especificamente sobre embalagens , não é difícil lembrarmos da época em que o café era embalado em sacos multi-folhados de papel. A simplicidade destas embalagens levava em consideração apenas o simples transporte do produto do ponto-de-venda até a casa do consumidor. Não se atentava para as necessidades de proteção do produto café que, para conservação de todas as suas propriedades, necessita de embalagens com alta barreira contra vapor d'água, luz e gases. O produto já saía do ponto-de-venda perdendo aroma, sabor e sofrendo o processo de oxidação que tanto afeta sua qualidade.

As embalagens passaram a ser laminadas de diversos materiais flexíveis, tais como filmes de poliéster (excelente barreira a gases), folhas de alumínio (barreira a gases, luz e vapor d'água) e filmes de polietileno ou polipropileno, compondo estruturas que podem ser utilizadas em equipamentos de envase de alta performance, com excelente eficiência na distribuição. O Brasil é um país de distâncias continentais, que necessita de longos períodos de shelf-life (que podem atender períodos de até 18 meses) nas embalagens para aumentar as distâncias onde o café pode chegar e hoje, a tecnologia que disponibilizamos para o mercado atende a estas críticas especificações.

Hoje existem embalagens flexíveis que atendem às especificações para o mercado de café torrado e moído, em grão e solúvel. Os processos de empacotamento são diversos, tais como a vácuo, com injeção de gás inerte, verticais, horizontais, etc. Para cada um deles existem estruturas flexíveis de diversos formatos, que atendem mais do que a simples necessidade de transportar o produto para a casa do consumidor.

O mercado de embalagens oferece desde filmes com duas até cinco camadas para o segmento de café, com excepcional desempenho de empacotamento a vácuo e garantia de até 18 meses de shelf-life . As embalagens podem ter características especiais tais como: selagem do tipo easy-open e diversos tipos de impressão e/ou rotogravura.

Fonte: Online News 04.05.2009 (imagens coletadas na web)

 

 

José Eduardo Tavares