Plágio!?
Marca Rio 2016
No caso do design, como é de domínio de maioria, se faz necessária uma série de informações e conhecimentos para se projetar uma identidade visual. A missão e a história da solicitante, o mercado que ela se insere..., além do talento e a bagagem que cada um de nós carrega. No nosso caso, falo do designer, a memória visual é importantíssima e faz parte dessa bagagem, ainda mais quando a missão trata de sintetizar valores e conceitos universais. As artes plásticas, a arquitetura, acontecimentos históricos, a política, entre outros, formam toda essa bagagem. (Imagem 1 – Henri Matisse- As Bailarinas - 1909)
No caso da marca Rio 2016, que foi desenvolvida pela Tátil Design, um dos mais competentes escritórios de design do Rio, que conseguiu sintetizar... “o calor humano, a paixão e transformação”, afirma Fred Gelli, responsável pela estratégia, conceituação e criação da marca. Gelli acredita que depois de quase dois meses de um processo cocriativo e colaborativo de uma grande equipe, a agência encontrou uma solução original, que traduz a essência dos Jogos.” *
Sim original, mesmo que uma das referencias “universais” tenha ficado tão aparente! Fato que assemelha os casos das marcas Rio 2016 e da marca projetada por Aluizio Magalhães “para o IV Centenário de fundação da cidade do Rio de Janeiro, em 1965. O símbolo - uma formalização geométrica do número 4 (Imagem 2)- varou a cidade em jornais, embalagens, biquínis, muros. E ganhou a capa da edição alemã do livro de Max Bense, "Inteligência Brasileira". Mas como lembra João Leite, logo depois do resultado do concurso que selecionou o projeto, Aloísio Magalhães também foi acusado de plágio, por ter supostamente "copiado" a marca de uma ensacadora de batatas na Alemanha”. **
Nenhum de nós fica livre das referencias, muito menos dos comentários da crítica.
O certo mesmo é que os competentes geram o material para discussão.
Parabéns Tátil Design pelo belíssimo projeto, e viva Rio 2016!
** Posto 12 – Ana Luiza Nobre – 5 - Plágio !?
*** Rio 2016: Plágio? Por favor…
José Eduardo Tavares
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